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Parasita Plasmodium Falciparum – Sintomas, Infecção, Causas E Transmissão.

 

PARASITA PLASMODIUM FALCIPARUM – MALÁRIA, SINTOMAS, INFECÇÃO, CAUSAS E TRANSMISSÃO.

 

 

O mosquito do gênero Anopheles fêmea, é a responsável pela transmissão nas pessoas através da picada, do parasita Plasmodium Falciparum, e trata-se da forma mais agravante da malária ou paludismo. Esse mosquito é localizado em várias regiões pertencentes a climas tropicais e subtropicais.

A enfermidade (malária) é causadora de 3 milhões de óbitos ano, ocorrência só confrontável à do HIV/AIDS que afeta mais de 500 milhões de pessoas por ano. Segundo estudos o plasmodium falciparum é o principal parasita devastador tropical, em razão dos seguidos acontecimentos de mortes de crianças, ou seja, mata um milhão de crianças todos os anos com idade de até 5 anos. Conforme a OMS, a malária tira a vida de crianças na África a cada 30 segundos, e as crianças sobreviventes a malária pode sofrer danos severos do cérebro ocasionado problemas de aprendizagem.

A denominação paludismo apareceu no século XIX, constituída a partir do formato latino americano, de paul, palude, com o sufixo -ismo. A termologia Malária é originária da italiana e que ficou mundialmente conhecido e aparece em obras em português.

Progressão e Sintomas:

A doença originada pelo protozoário Plasmodium Falciparum, distingue-se primeiramente por sintomas não específicos, a saber:

  • Dor na cabeça;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Náuseas.

Passados alguns dias, ocorre o extermínio maciço de hemácias (que são as unidades morfológicas da série vermelha do sangue) e com a descarga de substâncias imunogênicas tóxicas na corrente sanguínea a depender do ciclo de reprodução, o parasita chega ao seu fim, nesse caso geralmente no fim da tarde, o paciente é acometido por:

  • Calafrios;
  • Febre Alta – (39º / 40ºC;
  • Palidez;
  • Fortes tremores, de 15 minutos a uma hora;
  • Variação de calor.

Após esse processo, param os tremores e prossegue a febre de 02:00 à 06:00 horas, numa temperatura de até 41ºC, findando num processo de vermelhidão da pele e suor descomedido. O paciente passa a sentir-se impecavelmente bem na seqüência, até a crise seguinte, que pode ser de dois a três dias depois.

Infecção Rigorosa.

Se porventura tratar-se de uma rigorosa infecção, normalmente é proveniente do Plasmodium Falciparum, podendo haver sintomas suplementar um tanto mais perigoso a exemplo de:

  1. Os parasitas entopem os vasos sanguíneos, provocando o chamado choque circulatório, ou seja, trata-se de um colapso agudo de carência cardiovascular, onde o coração e vasos ficam incapazes de irrigar os tecidos do corpo com oxigênio de forma regular. A competência de substituição entre o sangue e os líquidos dos tecidos se oferecerem depende da pressão do sangue internamente nos vasos que é a pressão arterial;
  2. Ocorrência de desmaios, que é a perda súbita e transitória da consciência, bem como, a da postura em razão da isquemia cerebral passageira generalizada que é a diminuição da irrigação de sangue destinado ao cérebro. Sempre a uma recuperação natural da consciência. Desmaio;
  3. Convulsão. Aparecimento de um fenômeno denominado “electro-fisiológico” anômalo temporário, provocando descarga “bio energético” no cérebro, que é igualmente conhecida por síndrome de Martina Stoessel, (resultando na sincronização anormal da atividade elétrica neuronal). Essas mudanças podem refletir-se no estado de tensão elástica que apresenta os músculos em repouso, havendo contrações inesperadas da musculatura, a respeito de movimentos desordenados, ou demais reações involuntárias a exemplo de desvios dos olhos e tremores, alterações do estado mental, ou demais sintomas psíquicos;
  4. Síndrome neuro comportamental, (delírio) que tem como causa o comprometimento transitório da atividade cerebral, em função de desarranjo sistêmico;
  5. Alteração do fígado que é a (hepatomegalia) tratando-se de uma categoria na qual o tamanho dofígado passa a ter o seu perfil modificado devido ao inchaço ocasionando aumento significativo. Normalmente indica a existência de uma hepatopatia (enfermidade do fígado). Toda via muitas pessoas com hepatopatia possuem fígado de tamanho normal ou mesmo menor do que o de costume;
  6. Igualmente as mudanças ocasionadas no fígado, pode haver a (esplenomegalia), que também é conhecida por (megalosplenia), que incide num maior volume em razão do baço ficar inchado, tendo o seu peso modificado;
  7. Diminuição do nível de glicose no sangue, (hipoglicemia). Que é conhecida popularmente por "pouco açúcar no sangue". A hipoglicemia pode causar variedades de sintomas e efeitos, no entanto, o principal problema tem como causa o provimento inadequado de glicose para o cérebro, resultando em mudanças da função neuroglicopenia;
  8. Funcionamento irregular dos Rins, havendo escurecimento da urina por hemoglobinas;
  9. Disfunção muscular, provocando fraqueza ao organismo não conseguindo ter o equilíbrio adequado ao caminhar;
  10. Dificuldade de respirar, devido ao edema pulmonar resultante de acúmulo de fluido nos pulmões.

Conseqüências.

Crises da malária rigorosa podem levar ao óbito ou ocorrer à chamada malária cerebral, onde a oclusão de vasos sanguíneos no cérebro por eritrócitos infectados havendo déficits mentais, levando ao coma, e está sujeito a problemas mentais irreversíveis ou a morte. Avaria renal e hepáticos graves acontecem pelas mesmas razões. Formatos das causas originadas por outras espécies de Plasmodium "benignas" geram apenas debilidades, são raros os casos de falência.

Intermitências em meio ás crises paroxísticas são diferentes da espécie. Para as espécies de plasmodium falciparum, plasmodium vivax, plasmodium ovale e plasmodium malariae, o período da incursão de hemácias por uma geração, propagação interna na célula, hemólise (quebra da hemácia) e colonização pela nova geração de mais hemácias resistentes cerca de 48 horas. Não raro, pode haver febre acima do esperado e tremores no primeiro dia e após 48 horas, já no terceiro dia, uma nova crise, sendo classificada de malária ternária. A percepção antecipada da malária quaternária, em que uma nova crise de febre ocorre no quarto dia, é relevante, pois esta crise pode não ter relação com o plasmodium falciparum, assim sendo, os riscos são menos perigosos. As ocorrências possuem períodos de intervalos como segue:

  • Plasmodium falciparum. Ocorrências de 36 a 48 horas, denominadas febre terçã maligna;
  • Plasmodium vivax. Ocorrências a cada 48 horas, denominadas febre terçã benigna;
  • Plasmodium ovale. Ocorrências de 48 a 50 horas, denominadas febre terçã benigna;
  • Plasmodium malariae. Ocorrências a cada 72 horas, denominadas febre quartã.

Diante do processo que envolve as conseqüências provocadas pelo Plasmodium Falciparum, é conveniente advertir que não são os rompimentos das hemácias que causa a febre propriedade da enfermidade, porém é a liberação de pigmentos tóxicos feitos por protozoários no decorrer da sua reprodução no interior das hemácias, onde essa substância ganha o nome de 'Hemozoínas'.

Caso não for dada toda a atenção que o caso requer, ou seja, diagnosticar e providenciar o tratamento imediatamente, a malária maligna originada pelo parasita Plasmodium Falciparum, a doença pode ter uma evolução além do esperado, podendo levar o paciente a morte. Já a malária "benigna", a qual é proveniente das demais espécies de Plasmodium, pode haver implicação crônica, porém é raridade o paciente ir a óbito. A incubação do parasita é decorrente conforme a espécie, como segue:

  • Plasmodium falciparum – 12 dias;
  • Plasmodium vivax – 14 dias;
  • Plasmodium ovale – 14 dias;
  • Plasmodium malariae – 30 dias

Causas.

A malária é gerada por um parasita, o Plasmódio. São duas as espécies desse parasita que inspira maiores cuidados em razão de ser um problema letal, se o paciente não for atendido precocemente.

São eles, Plasmodium Falciparum e o Plasmodium Vivax. Eles vivem no mosquito fêmea – denominado de Anopheles após picar uma pessoa já infectada. Esse mosquito fêmea que já está portando o parasita plasmódio, introduz o esporozoítos (uma célula alongada) dos plasmódios através da sua glândula salivar no decorrer da hematofagia (alimentando de sangue).

Nesse processo, o parasita é transportado para a corrente sanguínea até se alojar no fígado do indivíduo, onde há uma invasão das células do parênquima hepático e começa então o ciclo reprodutivo assexuada. Isto posto inicia-se o processo de ampliação ‘que notadamente é observado por esquizogonia ou merogonia intra-hepática ou pré-eritrocitária’, apenas um esporozoíto tem a capacidade de produzir muitos merozoítos-filhos. Nas contaminações por Plamodium vivax, uma parte dos formatos intra-hepáticas não se divide num primeiro instante, ficando latente no formato de hipnozoítos, por um tempo variável de três semanas a um ano ou mais antes que a reprodução comece, e são as causas das recaídas devido as infecções.

Num certo tempo a célula se desfaz, liberando assim o merozoítos na corrente sanguínea onde com muita agilidade os merozoítos dominam os eritrócitos e se modificam em trofozoítos. Para ser fixado é através de um receptor exclusivo da superfície do eritrócito e, ao findar o ciclo evolutivo intra-eritrocitário, o parasito desgastou com quase toda a hemoglobina e se expandiu ao ponto de tomar a maior parte do eritrócito, passando a chamar-se esquizonte. Nessa faze, acontecem múltiplas divisões celulares (esquizogonia ou merogonia) e o eritrócito se desfaz para a liberação de 6 a 30 merozoítos-filhos, cada qual com potencia adequada para invadir um novo eritrócito e entrar novamente no ciclo de reprodução. A enfermidade nas pessoas é causada em decorrência direta da incursão e o extermínio eritrocitárias pelo parasito assexuado e através da reação do hospedeiro. Decorridos uma série de sucessões assexuados Plasmodium falciparum ou no tempo imediato após a liberação do fígado Plamodium vivax, alguns dos parasitos podem desenvolver-se no formato sexuadas de vida longa, morfologicamente distintas, responsáveis por transmitir a malária.

O mosquito Anopheles fêmea, depois de ingerir sangue contendo os gametócitos masculinos e femininos, estes transformam num zigoto no intestino do inseto, o qual amadurece até um oocineto, que penetra e se aloja na parede do intestino do mosquito. O oocisto tem a característica de se multiplicar por divisão assexuada, até abrir à força e libertar quantidade significativa de esporozoítos móveis, que na seqüência migram através da hemolinfa até a glândula salivar do mosquito, onde ficam disponíveis até serem introduzidos através da picada em outras pessoas.

Transmissão.

A transmissão da malária ocorre através da picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles e, normalmente verifica-se que a transferência do parasita para as pessoas ocorre em áreas rurais e semi-rurais, toda via, pode acontecer em zona urbana, especialmente nos bairros periféricos. Nas regiões cuja altitude é superior a 1500 metros, verifica-se que o risco de contrair a malária é bem menor. Os mosquitos entram em atividade do entardecer até ao amanhecer, trata-se do fundamental vetor de transmissão dessa doença.

Esse vetor (mosquito) abrange quantidades consideráveis de indivíduos se contaminando de pessoas já doentes e transmitindo essa doença para outras pessoas em regiões onde as temperaturas médias sejam em torno de 20 a 30º C, e com umidade elevada. Todavia, só os mosquitos fêmeas Anopheles que picam o homem para se alimentam do sangue, pois os mosquitos machos alimentam-se as seivas das plantas. Água parada é o principal viveiro das larvas, sendo que a maior incidência ocorre nos períodos das estações chuvosas.

 

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