Cirurgia Bariátrica existem três tipos as cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago e são chamadas do tipo restritivo. A perda de peso acontece por causa da redução da ingestão de alimentos. As cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho do estômago e um desvio do trânsito intestinal, desta maneira além da redução da ingestão existe a diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser potencialmente restritivas derivação gástrica com e sem anel ou potencialmente disabsortivas, derivações bileopancreáticas.
Pré-Requisitos da Cirurgia Bariátrica
A cirurgia pode ser feita de duas maneiras com uma incisão no abdômen e a videolaparoscópica. Na videolaparoscopia uma câmera é colocada no abdômen para que o médico visualize a cirurgia por um monitor e neste tipo há menos dor no pós- operatório e uma rápida recuperação.
Abaixo compartilhamos os pré-requisitos para ser submetido a Cirurgia Bariátrica:
– Estar com 45kg acima do peso ideal ou com o IMC de 40 ou superior a isso;
– Pacientes com IMC de 35, mas que apresentem problemas de saúde relacionados à obesidade;
– Faixa etária de 16 a 60 anos;
– Histórico definido por não conseguir perder peso;
– Não ter nenhuma doença que não permita a cirurgia;
– Avaliação clínica completa e exames pré-operatórios.
A cirurgia não é indicada para pessoas que tenham cirrose hepática, problemas graves no pulmão, lesão no músculo cardíaco e insuficiência renal.
Cuidados Para Cirurgia Bariátrica
Assim que faz a cirurgia bariátrica o paciente passa para a fase de adaptação à nova rotina alimentar que exige atenção e precaução no que diz respeito à dieta líquida. Ainda no hospital, o paciente deverá ingerir líquidos de gole em gole, sempre no copo de 50 ml, dividindo em seis goles, para tomá-los a cada três minutos, durante vinte minutos. É preciso fazer este processo bem devagar para que não haja rejeição pelo estomago. Durante esta fase é ingerido apenas liquido como águas, chás, e água de coco.
Após receber alta do hospital, o paciente seguirá uma dieta hipocalórica e sem resíduos, com volume restrito. Ele deve ingerir aproximadamente 50 ml durante os vinte minutos, sucessivamente. Na primeira semana, o paciente continuará tomando os líquidos de gole em gole, bem devagar e de acordo com a tolerância e aceitação. Nesta fase deve tomar água, chás, sucos de laranja lima, caldo salgado coado no pano ou na peneira, água de coco.
Na segunda semana, já entra na dieta gelatina, leites e derivados, iogurtes e suplemento proteico para repor as perdas proteicas, o objetivo é facilitar a cicatrização do estomago. A cada semana, a dieta líquida deve ir se tornando um caldo um pouco mais consistente. Ao retornar com a equipe multidisciplinar, são avaliadas as necessidades nutricionais de cada paciente e se for necessário faz-se a prevenção de possíveis deficiências em relação ao período pós-operatório e também a suplementação de alimentos se for necessário. É nesta fase que tem inicio a relação com a quantidade, importância do fracionamento de alimentos e a digestão e mastigação lenta.
Durante a dieta liquida é preciso dar destaque aos caldos que devem ser preparados com carne vermelha o músculo, frango o peito sem pele ou peixe de carne branca sem pele. O caldo deve ser feito sem utilização de gordura, pimenta, temperos industrializados ou massa de tomate.
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