Conceito Teoria Neomalthusiana
A "explosão demográfica" pós-guerra atingiu principalmente nos países subdesenvolvidos, que passaram por melhorias sanitárias e elevaram a perspectiva de vida. Porém, muitos passaram a temer que as previsões da Teoria Malthusiana pudessem se concretizar, proporcionando um caos causado pela superpopulação do planeta, que não teria recursos naturais e alimento o suficiente para o número de pessoas. Por essa razão, os métodos contraceptivos começaram a ser defendidos pelos chamados Neomalthusianos, que afirmavam que o nível de desenvolvimento dos países estaria relacionado com a taxa de fecundidade dos mesmos.
A Teoria Neomalthusiana resgata os ideais e conceitos propostos por Malthus, com a diferença de que defendia que era dever do Estado estabelecer medidas para controlar o crescimento populacional, com a criação e disseminação de métodos anticoncepcionais.
Os Neomalthusianos afirmavam também que a qualidade de vida e o desenvolvimento da economia de uma nação está ligada com índice demográfico. Para defender isso, era apontado que a principal causa da miséria da população mais pobre, entre os demais fatores, está associada com o grande número de filhos por família.
É uma teoria muito contestada até hoje na Sociologia, Geografia e outros estudos demográficos, mas ainda está muito presente nas políticas públicas em diversas nações. Por exemplo, o Brasil é um país que adota os meios contraceptivos para controlar o crescimento demográfico, como a distribuição de camisinhas e pílulas anticoncepcionais de forma gratuita, ou por um preço muito baixo. Já em outros países, como a Índia, o governo adota medidas de esterilização da população em algumas regiões, evitando a superpopulação.
A família ideal, segundo a Teoria Neomalthusiana, seria formada pelo casal e composta basicamente – e no máximo – por dois filhos.
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