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Teoria Neomalthusiana – Conceito

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por um momento que foi chamado de "explosão demográfica", ou seja, houve um aumento muito grande no crescimento da população mundial. Esse aumento significativo da população se deu pela redução da taxa de mortalidade, que por sua vez, foi causada pela revolução médico-sanitária, dado a criação de vacinas, distribuição de remédios e melhora na qualidade de vida. Nesse momento foi abordada novamente a ideologia formada por Thomas Malthus sobre o crescimento da população, que originou a Teoria Malthusiana (ou Malthusianismo). O estudioso Thomas Malthus defendia que o crescimento demográfico acontecia em um ritmo acelerado e comparava com uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16…), enquanto a produção de alimentos crescia em um ritmo mais lento e comparado com a progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5…). O conceito foi reformulado e assim criada uma nova teoria, batizada de Neomalthusiana (ou Neomalthusianismo).

Conceito Teoria Neomalthusiana

A "explosão demográfica" pós-guerra atingiu principalmente nos países subdesenvolvidos, que passaram por melhorias sanitárias e elevaram a perspectiva de vida. Porém, muitos passaram a temer que as previsões da Teoria Malthusiana pudessem se concretizar, proporcionando um caos causado pela superpopulação do planeta, que não teria recursos naturais e alimento o suficiente para o número de pessoas. Por essa razão, os métodos contraceptivos começaram a ser defendidos pelos chamados Neomalthusianos, que afirmavam que o nível de desenvolvimento dos países estaria relacionado com a taxa de fecundidade dos mesmos.
A  Teoria Neomalthusiana resgata os ideais e conceitos propostos por Malthus, com a diferença de que defendia que era dever do Estado estabelecer medidas para controlar o crescimento populacional, com a criação e disseminação de métodos anticoncepcionais.
Os Neomalthusianos afirmavam também que a qualidade de vida e o desenvolvimento da economia de uma nação está ligada com índice demográfico. Para defender isso, era apontado que a principal causa da miséria da população mais pobre, entre os demais fatores, está associada com o grande número de filhos por família.
É uma teoria muito contestada até hoje na Sociologia, Geografia e outros estudos demográficos, mas ainda está muito presente nas políticas públicas em diversas nações. Por exemplo, o Brasil é um país que adota os meios contraceptivos para controlar o crescimento demográfico, como a distribuição de camisinhas e pílulas anticoncepcionais de forma gratuita, ou por um preço muito baixo. Já em outros países, como a Índia, o governo adota medidas de esterilização da população em algumas regiões, evitando a superpopulação.
A família ideal, segundo a Teoria Neomalthusiana, seria formada pelo casal e composta basicamente – e no máximo – por dois filhos.

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