No entanto, não é possível classificar todas as pessoas que mostram os sintomas como portadores dessa síndrome, é necessário apresentar ao menos mais de um sintoma, que geralmente é parecido com sintomas de gripe ou resfriado. Quando diagnosticado com esse problema, o paciente deverá seguir alguns cuidados para o tratamento, que não é muito comum e nem fácil. Veja abaixo maiores detalhes sobre essa síndrome.
O Que É
A Síndrome da Fadiga Crônica não é uma doença, mas pode ser considerado um problema sério. O indivíduo que desenvolve esse problema está sujeito a perder uma vida saudável devido aos sintomas da própria fadiga, o que pode comprometer tanto sua vida pessoal, quanto profissional.
Muitas pessoas procuram os consultórios médicos alegando os sintomas da fadiga, mas poucas dela são portadoras da fadiga crônica. Para que o paciente seja diagnosticado com essa síndrome, é necessário que o mesmo apresente alguns sintomas além da fadiga. São alguns sintomas presente no quadro clínico do paciente:
- Dificuldade de concentração e “memória fraca”;
- Dor de garganta;
- Dor muscular;
- Dor articular;
- Dor de cabeça;
- Dificuldades para dormir;
- Linfonodos discretamente aumentados e dolorosos (as ínguas);
- Exaustão após esforço físico ou mental, mesmo após 24 horas de repouso.
Para diagnosticar a fadiga crônica, o indivíduo deve apresentar pelo menos 4 desses sintomas durante seis meses, além da própria fadiga insistente inexplicável.
Esse problema é mais comum em pessoas do sexo masculino, além de atingir na maioria das vezes o público jovem e adulto.
Causas
Geralmente a fadiga crônica aparece através de uma doença infecciosa, como uma gripe por exemplo. Entretanto, a gripe é curada, mas os sintomas continuam por meses. Não se sabe ao certo quais as causas do tal problema, mas supõe-se que ele apareça como sinal de outras doenças também. Muitos estudos foram realizados, mas nenhum mostra o que causa essa síndrome da fadiga crônica. Algumas doenças que podem causar a fadiga crônica são:
- Doenças cardiovasculares, como arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca;
- Doenças autoimunes, como poliomiosite e lúpus;
- Doenças pulmonares, como infecções respiratórias e enfisema pulmonar;
- Doenças endócrinas, como hipotireoidismo e diabetes;
- Doenças musculares e neurológicas;
- Narcolepsia e apneia do sono;
- Uso abusivo de álcool ou outras drogas;
- Obesidade;
- Problemas psiquiátricos, como depressão;
- Tumores malignos.
Tratamento
Assim como as causas que ainda não são totalmente conhecidas, o tratamento também não é. Não existe até o momento um tratamento satisfatório para essa síndrome, mas alguns tratamentos já avaliados apresentaram melhores resultados que outros. Tratamentos que ajudam a melhorar os sintomas são psicoterapia e exercícios físicos regulares. Mas se deve ter cuidado com o treino de exercícios, que deve ser iniciado com cargas leves, tendo progresso lento e aos poucos, conforme o paciente tolere, caso contrário pode piorar os sintomas apresentados.
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