Pílula do Câncer o novo medicamento poderá ser usado por livre escolha do paciente que para usa-la deverá assinar um termo de responsabilidade e a doença precisa ser comprovada por laudo médico. A substância espera para ser registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é o centro de muita polêmica.
Como Funciona Pílula do Câncer
A pílula foi sintetizada há mais de vinte anos, a fosfoetanolamina sintética foi objeto de estudo do professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, quando ainda era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos. Alguns tiveram acesso gratuito a cápsulas contendo a substância, usadas no tratamento contra o câncer. A fosfoetanolamina é um composto químico existente naturalmente no organismo e ajuda a formar moléculas participantes da composição estrutural das membranas das células e das mitocôndrias consideradas organelas essencial para a respiração celular. A fosfoetanolamina também informa o organismo sobre situações específicas pelas quais as células possam estar passando.
O site www.fosfo.etanolamina.com.br, afirma que depois de ser ingerida, a substância entra nas mitocôndrias das células cancerígenas e comunica a anormalidade para a o sistema imunológico. Usando a autodefesa, as células cancerígenas seriam desta maneira destruídas no processo chamado apoptose. Desta forma existiria a diminuição da multiplicação dessas células e seria impedida a evolução do câncer e sua propagação para outros tecidos. A "pílula do câncer" ainda não foi testada em humanos somente em culturas de células, ou seja, in vitro. Segundo os primeiros testes efetuados por um grupo de pesquisadores coordenados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e pelo Ministério da Saúde, demonstraram que o conteúdo das cápsulas não é puro e que elas são ineficazes ou quase ineficazes contra o câncer. O grupo foi criado por causa da grande expectativa popular em torno do efeito antitumoral do medicamento.
O Diário Oficial da União desta do dia 14/04/2016 trouxe a sanção presidencial da lei que autoriza a produção, venda e uso da fosfoetanolamina para tratamento de pacientes com câncer. Um ato polêmico, já que não há prova científica de que o produto funcione. A lei autoriza sua produção e comercialização por " agentes regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente". Entretanto a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), com 56 laboratórios participantes e responsáveis por 82% dos medicamentos de referência encontrados no mercado brasileiro, se opôs de maneira enfática à lei, dizendo em nota que a aprovação "encerra um dos capítulos mais tristes da saúde pública brasileira". O Ministério da Saúde já informou que o remédio não será oferecido pelo SUS e que cada paciente deverá pagar pela sua medicação. A lei também não prevê a prescrição da fosfoetanolaimina para que o paciente possa usá-la. Em nota o Ministério da Saúde afirma que "está sendo sugerida a prescrição médica em talonário numerado que permita o rastreamento do paciente (com justificativa para o uso)".
Como se trata de um produto de eficácia não comprovada, não se sabe a quantidade adequada para consumo. Os testes vão continuar e de acordo com a lei publicada no dia 14 a venda do composto está autorizada “em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca dessa substância”.
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