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Independência do Brasil, Independência ou Morte, Grito de Dom Pedro I, em 07 de Setembro de 1822.

Independência ou Morte

Independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga em 07 de setembro de 1822. Nesse dia D. Pedro I (1798-1834) rompeu definitivamente em caráter oficial o relacionamento do Brasil com Portugal. Após 322 anos do descobrimento, era proclamada a independência.

 

 

REVOLUÇÕES QUE ANTECEDE A INDEPENDÊNCIA:

São muitos os antecedentes da história da independência do Brasil. Provavelmente o mais famoso seja o da Inconfidência Mineira (1789), ocorrida em Vila Rica, além do enforcamento do Tiradentes (1746-1792), que foi esquartejado pela Coroa portuguesa.

Tem ainda, a Inconfidência Mineira, o Brasil dos Inconfidentes,  buscou libertar Minas Gerais e o Brasil do despótico regime colonial. A execução de Tiradentes, em 21 de abril de 1792, encerrou de forma cruel uma vida modesta, de muito trabalho, sonho e luta. Não encerrou, porém, a luta pela independência, que acabaria conquistada trinta anos depois.

DIA DO FICO:

Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro I, príncipe regente, desobedecendo às ordens da Corte de regressar a Portugal, e também ordenando a extinção dos tribunais superiores do Rio de Janeiro. Essa contrariedade contribuiu para a precipitação da independência do Brasil, pois adiantando o rompimento político com a metrópole.

A deliberação de D. Pedro I, não era pessoal. Ele contava com o apoio de muitos políticos brasileiros, notadamente de São Paulo e Rio de Janeiro, que, ao defenderem a manutenção do Brasil como Reino Unido, promoveram um abaixo-assinado onde pediam ao príncipe regente que não saísse no país. Esses casos determinaram o começo da perda da influência de Portugal sobre o Brasil. Se a constituição elaborada em Lisboa vigorasse, o Brasil não haveria de ter condições um governo soberano, nem tribunais superiores. O administrativo centralizador e unificado de Lisboa notaria todas as regalias adquiridas desde a chegada do rei. A dificuldade apresentada aos brasileiros não teve simplesmente o da união ou separação de Portugal, mas a inferioridade e a desarticulação do reino do Brasil. Naquele instante, apenas uma monarquia brasileira poderia ter como chefe da novíssima nação o próprio príncipe regente que deveria manter a unidade das províncias brasileiras e ao mesmo instante combater as forças metropolitanas. Mesmo os mais, audaciosos republicanos perceberam que a permanência de D. Pedro I era a garantia da maturidade da unidade nacional.

Essa decisão levaria D. Pedro I à declaração de independência e ao posto de imperador do Brasil. Foi D. Pedro I o articulador artífice do movimento, ao convidar um conselho de procuradores da Província e pedir, mediante o decreto de 3 de junho de 1822, a formar uma Assembléia Constituinte. D. Pedro I demonstrava claramente objetiva insubordinação à constituição e ao poder português. Faltava proclamar de fato a independência do Brasil, a fim de separar por vez de Portugal.

Toda via, apenas para marcar a pressão exercida pelos líderes, no instante em que conseguiram tirar a frase para sempre ficar na histórica: “como é para bem de todos, diga ao povo que fico”. Outro requisito importante no processo de independência do Brasil foi José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) que ocupou o cargo de ministro do Reino, sendo líder do movimento pela consolidação da regência de D. Pedro I, em oposição às medidas de recolonização de Lisboa. O mandato do Patriarca da Independência como sendo ministro foi temporiza por disputas com a maçonaria, organização da qual fazia parte, de cuja, política, liderada por Joaquim Gonçalves Ledo (1781-1847), era divergente.

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Cicero:
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