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Hepatite A – Sintomas, Causas, Tratamento, Transmissão, Prevenção E Vacina

 

HEPATITE A – SINTOMAS, CAUSAS, TRATAMENTO, TRANSMISSÃO, PREVENÇÃO E VACINA.

Igualmente vista como hepatite infecciosa, a Hepatite A é uma doença aguda no fígado cujas causas provem do Vírus da Hepatite A (HAV), cujo grau de risco normalmente é tido como benigno.

Transmissão:

Normalmente verifica-se que a transmissão desse vírus, é originado por alimentação desprovido de cuidados higiênicos, com preparação inadequado, além de água contaminada por fezes contendo o (HAV) (transmissão fecal via oral), bem como de possível presença de fômites no ciclo, que é ( algum artifício inanimado ou substância apropriado de absorver, deter e transportar organismos contagiantes ou infecciosos). Todavia, surtos epidêmicos poderá ocorrer (mediante água contaminada), havendo relação ás condições socioeconômico e educacionais, que costumeiramente aborda a área populacional infanto-juvenil.

Epidemiologia Viral:

Sabe-se que a (Hepatite A) proporciona valores de não cronificar, ou seja – ficar no estado crônico, porem pode oferecer casos arrastados. No formato fulminante é extremamente raro (0,6% dos casos) cujo quadro caracteriza-se pela necrose maciça e extinção das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas do contágio. São incomum os casos de doentes com mais de 50 anos que sobreviveram a esse tipo de doença. Os casos tem sua evolução, no momento em que as pessoas tem a idade ampliada. Mais de 40% dos episódios de hepatite são causados pelo HAV, e 50% da população adulta já o terá o vírus.

 

 

Segundo pesquisadores, 75 % da população adulta brasileira já tiveram contato com o vírus (obtiveram sorologia IgG-anti HAV positivo) e, os anticorpos é uma proteção ao longo da vida, não tendo revelação por imunocomplexos. A doença esta distribuída em todas as nações.

Em algumas extensões urbanas em Portugal em 1995, somente 43% das pessoas com idade de 25 anos, tiveram relação com o vírus da hepatite A. Sendo que no ano 2005 teve uma endemia de hepatite A, atingindo 67% da população, incluindo a este percentual os ciganos portugueses. Nas verificações entre a infância e adolescência portuguesa nos anos de 1999 até 2003, descobriram sinais de terem sido infectados em qualquer instante de suas vidas, pois detinha anticorpos HAV, assim distribuídos: 1,6% aos cinco anos, 3,9% aos oito anos e 32,5% aos quatorze anos.

Segundo dados, no Brasil, cerca de 57% dos infectados ocorrem entre crianças com idade inferior a 10 anos e 15% dos casos mais frequentes são acometidos em homens (na razão 10:8,5) e, não tem tanta freqüência na região Sudeste (0,88 a 5,0 casos a cada 100mil) e no entanto é mais corriqueiro na região Norte (11,37 a 36,18 casos a cada 100mil). Nos anos entre 1999 á 2011 foram anotados através dos registros do SUS 138.305 doentes.

Progresso da Doença:

Após a ingestão de alimentos ou água contaminada, o vírus ficará incubado por cerca de 30 dias. No intestino infecta os enterócitos (é uma forma de célula epitelial da camada superficial do intestino delgado e intestino grosso) da mucosa, local propício para propagação, que então fará sua dispersão pelo sangue e então contamina sobretudo as células que manifesta maior preferência que no caso são os hepatócitos do fígado. Este tropismo é devido à fartura nessas células dos agentes receptores membranares onde os vírus se unem durante a incursão. O vírion que foi produzido é secretado no canal biliar e por vez, destina-se por via ampola de Vater no duodeno, sendo assim expelido nas fezes.

A incubação no organismo, apresenta um período razoável de duas a seis semanas, sendo que o vírus pode ser destacado nas fezes 15 dias antes dos sintomas e, até 15 dias após sua fixação.

Diagnóstico:

As causas da hepatite A pode ser clinicamente analisado, por meio de sintomas como pele amarelada, fígado inchado e demais sinais da infecção. A confirmação do diagnóstico é por meio de ter detectado anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela existência de sua fragmentação nas fezes.

Sintomas, Sinais ou Causas:

Os sintomas poderão ser sintomática ou assintomática, sendo que durante o período de incubação, apesar de o doente não perceber a manifestação da doença, este já é considerado infectado e transmissor do vírus.

Pode se dizer que apenas uma pequena parte da população doente, apresenta sintomas tradicionais da infecção como:

  • Náuseas e vômito;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Febre;
  • Dor no abdômen;
  • Falta de apetite;
  • Urina escura;
  • Cansaço – fadiga;
  • Dores musculares – articulações;
  • Fezes amarelada (diarréia).

Apesar desses sintomas serem os mais frequentes, por vezes são tão vagos que poderão ser confundido com os de uma virose qualquer. O doente permanece com sua vida habitual e nem se da conta que esteve enfermo com a hepatite A.

A recuperação dos doentes, bem como a cura, se dará após terem repousado alguns dias. Apenas um grupo pequeno dos casos, os indícios da hepatite A podem ser muito mais agravante e desenvolver-se precocemente, que é a chamada hepatite fulminante. Acontece a icterícia mais intensamente e encefalopatia (em razão da não regulação pelo fígado da amônia sanguínea neurotóxica), acompanhado de distúrbios psiquiátricos e deterioração das funções mentais superiores, levando a óbto 80% dos casos. No caso da hepatite por HAV ao contrário da hepatite B ou C, não tem casos crônicos. No caso de adultos a enfermidade é maiormente sintomática, sendo muito mais demorada e com risco eminente de agravar do que nas crianças.

Tratamento:

Deste modo, pode se dizer que não tem especificadamente um tratamento para a hepatite A, assim como, fundamentação terapêutica para aconselhar descanso absoluto. No entanto, da mesma forma que outras doenças virais corriqueira, o próprio organismo faz a defesa contra a doença, sendo o tratamento mais comum apenas dos sintomas. Mas é necessário repouso e beber água abundantemente.

Os demais habitantes que compartilham do mesmo domicílio que o paciente, ou que estejam em situação desfavorável de saúde, podem receber imunoglobulina policlonal, objetivando proteção viral.

Necessário se faz abster-se do consumo de álcool por no mínimo três meses, período em que as enzimas hepáticas voltam as suas normalidades.

Prevenção:

Observar às orientações naturais de higiene, a exemplo de:

  1. Lavar as mãos habitualmente antes das refeições e após ter usado o banheiro. A lavagem cuidadosa das mãos é satisfatória para evitar a contaminação de outras pessoa para pessoa;
  2. Não consumir alimentos ou beber água de origem duvidosa. Fazer utilização somente de água clorada ou fervida, principalmente nas áreas em que o saneamento básico esteja inadequado ou inexistente;
  3. Não fazer ingestão de frutos do mar crus ou mal cozidos. Os moluscos especialmente, pois filtram grande quantidade de água e retêm vírus. Reflita bem, ostras que se comem cruas e mariscos, são transmissores relevantes do vírus da hepatite A;
  4. Certifique se os aparelhos a serem usados para fazer as unhas, foram corretamente esterilizados ou tenha os seus próprios instrumentos, levando-os consigo no salão de beleza.
  5. Vacinação de maiores de um (1) ano, em duas doses, com espaçamento de 6 meses entre elas;

A imunização através de vacina, está disponível pelo SUS, em Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), e é muito importante para crianças e doadores de órgãos, imunodeprimidos, pessoas vindas de outros países (imigrantes) com alto índice e para quem teve outras doenças hepáticas recente;

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Cicero:
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