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Dissidio Coletivo dos Sindicatos dos Bancarios 2011/2012.

 

FOLHA BANCÁRIA – 30 e 31 de agosto de 2012

Edição 5.573

 

Comando Nacional Sindicatos dos Bancários

 

A proposta dos bancos de aumento real de 0,7% (sete porcento) não avançou. Nova rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e federação dos bancos (Fenaban) foi marcada para 4 de setembro.

Durante toda a manhã da quarta feira 29, os representantes dos trabalhadores apresentaram  aos bancos números que demonstram que o índice de reajuste salarial de 6%, apresentado pela Fenaban no dia anterior, é insuficiente.

"Deixamos claro que os bancários ficaram bastante insatisfeitos com a proposta e com esse índice", afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

"Para resolver a campanha na mesa de negociação como os bancos falam, eles precisam pagar aumento real de verdade, PLR, piso e auxílios maiores", resalta a dirigente. "Além disso, melhores condições de trabalho e contratar mais para acabar com a sobrecarga e o desrespeito à jornada que adoecem a categoria. É isso que a categoria bancária, em todo o Brasil, reinvindica e vem reforçando desde o início da Campanha 2012".

Na  tarde dessa mesma quarta feira 29, os representantes dos trabalhadores e dos bancos também debateram o programa de combate ao assédio moral .

 

DEMANDAS:

O Comando relembrou aos bancos que os resultados do setor indicam plenas condições para atender às demandas da categoria. "O lucro cresceu no primeiro semestre deste ano, mesmo com o alto provisionamento. São quase R$ 26 Bilhões de lucro líquido somente para as sete maiores intituições do país. E isso com PDD (provisão para devedores duvidosos) de mais de 30% em média", reafirma a presidenta do Sindicato.

"Reforçamos também que já foi maior a porcentagem do lucro líquido que os Bancos gastam com a PLR dos trabalhadores e isto tem de mudar. Com esse provisionamento alto e se não for alterado a regra, bancos como o Bradesco, Santander e HSBC irão pagar PLR menor que a de 2011. Não podemos aceitar", Explica Juvandia. "Os bancos têm de voltar para a rodada de negociação do dia 4 de setembro, com proposta que atenda todas essas demandas fundamentais à categoria".

 

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