Dirofilariose Doença Canina – O que é, Sintomas, Diagnóstico e Como tratar
Dirofilariose doença canina ou verme no coração é uma doença que geralmente atacam os animais de estimação e existe no mundo todo normalmente em lugares litorâneos onde há maior concentração de mosquitos transmissores. A Dirofilariose é causada por um parasita nematódeo com o nome de Dirofilaria immitis ou como é conhecido Verme do Coração. Alguns reportagens vinculadas em um jornal no Brasil comenta sobre a possibilidade da ligação do mosquito Aedes Aegypti com a dirofilariose que infecta cãos e gatos, mas segundo alguns veterinários não há noticia de nenhum caso em que os animais tenham sido infectado pelo Aedes Aegypti e que na literatura veterinária não existe nenhum relato que comprove isto.
Dirofilariose é uma doença transmitida por picada de mosquitos e existem aproximadamente sessenta espécies diferentes de transmissores entre eles os Aedes e Culex que ingerem larvas de um cão já infectado com o parasita. As larvas crescem no mosquito durante a fase de transmissão da doença e podem ser transmitidos aos cães e nos seres humanos. Quando o cão é picado a larvas se transformam em parasitas adultos e se alojam normalmente nas artérias pulmonares. Os veterinários afirmam que o cão é o principal hospedeiro do parasita, mas podemos encontra-los em outros animais capazes em alojá-los como gatos, raposas ou lobos e mais raramente podem ser encontrados também em seres humanos.
Dirofilariose Doença Canina – Sintomas
Após o cão ser infectado a larva pode levar até seis meses para se transformar em adultas e o cão convive com o verme por vários anos sem deixar transparecer qualquer sinal da doença. Cães infectados podem ter em seus corações e vasos sanguíneos centenas de vermes. Diroilariose no cão obstrue os vasos que ligam o coração ao pulmão e os vermes são capazes de entrar nos vasos menores do pulmão e causarem obstrução. Nos casos mais graves conhecido com síndrome caval os vermes se alojam no ventrículo direito do coração.
Os sintomas só começam a aparecer meses depois da infecção do cão pelo parasita. Ao ser picado pelo mosquito a doença não apresenta sinais clínicos. Eles só crescem conforme o tempo vai passando e os principais sintomas são a tosse crônica, cansaço ao desenvolver algum esforço físico e emagrecimento.
Após algum tempo aparece dispneia ou dificuldade de respirar e febre, uma coloração escura na língua, alguns cães podem sangrar pelo nariz. A doença evolui podendo levar o animal a ter colapsos ou desmaios, vindo até mesmo a ter morte súbita que são causadas por embolia ou arritmias.
Dirofilariose Doença Canina – Diagnóstico e Como tratar
Um médico veterinário deve ser procurado para que seja feito o diagnóstico embasado pelas informações dadas pelo dono do animal. Também devem ser feitos exames clínicos e complementares de laboratório como o exame de sangue. Os exames radiológicos da região torácica e o eco cardiograma juntos com a avaliação renal e hepática são indicados nos casos mais avançados da Dirofilariose.
O tratamento deve ser feito rapidamente assim que a doença for diagnosticada já que são longos e envolvem um acompanhamento constante e regular junto à um médico veterinário. Normalmente o tratamento é feito a base de injeções e medicamento via oral.
Mesmo com o tratamento sendo feito corretamente não significa que não haverá maiores consequências, pois os efeitos são muito frequentes e graves conforme o tamanho da infestação sofrida pelo animal. Os próprios medicamentos podem ser os causadores de efeitos secundários assim como a própria morte dos parasitas já adultos que podem ocasionar a formação de tromboses.
O melhor sempre é prevenir através de comprimidos mensais ou injeções que tem por objetivo eliminar as larvas da Dirofilaria não permitindo que se tornem parasitas adultos. Isso ainda não evita que o animal seja picado pelo mosquito.
A coleira repelente é a forma mais segura de evitar que o mosquito pique o animal por liberar a deltametrina de uma forma continuada protegendo o cão do mosquito e também de outros noventa e cinco por cento de picadas dos flebótomos responsáveis pela transmissão da leishmaniose Canina.
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