CONCLAVE VOTAÇÃO – RESULTADO DA ELEIÇÃO PARA ELEGER O NOVO PAPA.
Após 12 dias sem papa, devido à renúncia do Bento 16, o Vaticano inicia hoje 12 de março – mais um processo de votação para eleger o novo Papa. Dos 115 cardeais (menor de 80 anos) no conclave aptos a votar e realizar a vontade de mais um nome para ocupar o acento mais popular da Igreja Católica, cinco são brasileiros a saber: dom Raymundo Damasceno Assis, 76 anos; dom Odilo Scherer, 63 anos; dom Geraldo Majella Agnelo, 79 anos; dom Cláudio Hummes, 78 anos e; dom João Braz de Aviz, 64 anos.
Conforme as normas da Igreja, a presença dos cardeais com liberdade de voto é imperativa. Apesar disso, dois correligionários obtiveram imunidade satisfatória para não compartilharem do conclave e conseqüentemente ausentes da votação, assim: cardeal da Indonésia Julius darmaatjadja – ausência por motivo de saúde, cardeal da Inglaterra Keith O’Brien – ausência por ter renunciado ao cargo
As regras para a preferência de um novo papa são distinguidas pelo segredo o silêncio e, conta ainda com os imprevistos. Toda via se as circunstancias permitir, o palpite dos apostadores britânicos fica para o cardeal brasileiro dom Odilo Scherer que pode chegar ao primeiro dia do conclave galgando o segundo lugar na cotação para ser eleito.
Tempo de Permanência do Conclave
Os encontros dos conclaves nos séculos 20 e 21 tiveram uma duração média de quatro dias e, tomando-se por base esse período, pode ser que o novo papa seja conhecido até a oitava votação.
Normas e Rituais do Conclave
Enquanto durar o conclave, as partes do eleitorado permanecerão trancafiados na Capela Sistina. Quando do momento da votação, cada cardeal menciona por escrito o nome do candidato de sua escolha no papel cédula com a frase "Escolho como sumo pontífice" e coloca o seu voto na urna. A contagem dos votos é manual pois depende da leitura dos nomes que foram escritos na cédula. Essa tarefa é de incumbência do cardeal camerlengo Tarcisio Berto, juntamente com os seus auxiliares.
O novo papa será aquele que detiver dois terços mais um dos votos. Considerando um colegiado com 115 eleitores, o sumo pontífice há de receber no mínimo 77 votos. Caso não tenha cardeal com essa quantia de votos, as anotações contidas nas cédulas serão queimadas e a votação será recomeçada. Não havendo concordância entre os cardeais até o quarto dia de conclave, será feita uma interrupção para meditação e conversação entre os votantes. Os eleitores ainda confinados reiniciarão a votação no sexto dia a qual perdurará até o décimo segundo dia. Poderá haver outros intervalos no sétimo e no décimo dia.
Se entre o décimo segundo ao trigésimo quarto dia não haver um consenso, a estratégia na escolha do papa muda, ou seja, a votação será entre os dois cardeais mais votados no 34º tuno. Todavia, a contagem dos votos permanecerá dois terços. Logo após conhecido o cardeal mais votado, este será apresentados aos fiéis com a frese “Habemus Papam!” = "Temos um Papa".
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