As Mulheres E Suas Lindas Bolsas. Pesquisa Mostra, A Bolsa Das Mulheres Tem Muito Mais Bactérias, Do Que Banheiro Público

AS MULHERES E SUAS LINDAS BOLSAS. PESQUISA MOSTRA, A BOLSA DAS MULHERES TEM MUITO MAIS BACTÉRIAS, DO QUE BANHEIRO PÚBLICO.

Espaçosa, elegante e muito útil. Assim é considerada a bolsa feminina, no entanto, em recentes estudos ficou evidenciado que a sujeira acumulada nas alças pode acarretar riscos à saúde. Revela também, que as bolsas em couro é um perfeito criadouro, muito propício para a propagação das bactérias e, dos itens que são carregados o creme destinado às mãos foi apontado o mais imundo, depois o batom e na seqüência o rímel. Em outras palavras, a bolsa das mulheres tem muito mais bactérias, do que banheiro público.

Conforme o técnico em higiene inicial Peter Barratt o manuseio em meio ao objeto e as mãos facilitam a passagem de diversos germes, pois as bactérias passam de uma superfície a outra ligeiramente. A pesquisa realizada pela companhia britânica revela que o creme para ás mãos, a exemplo dos batons e estojos de maquiagem são os pertences mais imundos que as mulheres carregam em suas bolsas. Da mesma forma, ocorre em relação ao creme para mãos. No que diz respeito aos frascos que contêm o creme, estes estão a todo o momento sendo manipulados, o que coloca em evidencia um risco maior no acumulo de bactérias.

O professor do instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maulori Cabral, ilustrou, no momento em que uma pessoa esta segurando algum tipo de objeto, a uma transferência para este de parte da sua microbiota. “Todo animal vivo que conhecemos tem uma população de micróbios associada ao próprio corpo. Cada pessoa possui as suas populações bacterianas. Assim, esse conjunto de populações bacterianas que está associada ao corpo denomina-se microbiota”, acrescenta.

Cabral sinalizou, que o fato de as bolsas femininas possuírem mais micróbios que a superfície de vasos sanitários, colocar-se-á em risco a saúde humana. “De forma alguma isso tudo é injeção de pânico, pois a microbiota faz parte da evolução dos seres vivos. Cada pessoa carrega cerca de 100 trilhões de bactérias. “O corpo adulto é formado por 10 trilhões de células que são descendentes da fecundação, ou seja, da nossa origem embrionária”. Quando a pessoa nasce, se contamina com bactérias, inclusive da própria mãe e, quando fica adulta, carrega dez vezes mais bactérias do que células embrionárias. “Quando você encosta-se a uma coisa, passa para ela seus micróbios”.

Na opinião do virologista, higienizar as mãos freqüentemente não enfraquece o número de bactérias localizadas nas bolsas das mulheres. O que de fato precisa, é lavar as mãos ante as refeições e após ter ido ao banheiro. “Quando lavamos as mãos, não nos livramos dos nossos micróbios, nos livramos dos micróbios alheios. Porque os seus fazem parte da sua microbiota os dos outros é que podem fazer mal a você, ou não”. Cabral repetiu que os seres humanos nascem para conviver com os micróbios. “Fantasiar micróbios como algo maléfico é o maior absurdo”. Ele menciona que as crianças tomam lactobacilos vivos porque isso faz bem à sua saúde e disse que a contaminação microbiana é uma coisa natural.

Apesar de serem invisíveis, os micróbios são os seres mais poderosos do planeta, ponderou o professor da UFRJ. Os micróbios fazem parte do cotidiano e, explicou, o ser humano é um animal social, os homens se cumprimentam uns aos outros trocando micróbios no aperto de mãos. “A primeira coisa que você faz é, fique com um pouco dos meus micróbios e me dê um pouco dos seus”. Quando existe intimidade com a outra pessoa, trocam-se beijos. Aí a coisa complica porque, segundo Cabral, cada gotícula de saliva tem 100 mil bactérias, (mas tem coisa melhor do que trocar bactérias?), brincou o professor. Isso significa que quanto mais íntimo for o cumprimento, mais a microbiota é compartilhada.

Fonte R7

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