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É comprovado que quando mais cedo se inicia o tratamento e o consumo dos medicamentos, melhor é para o pacientes, pois isso limita a entrada e o desenvolvimento do vírus no organismo, impedindo assim que ele se multiplique e desenvolva a Aids propriamente dita. Além disso, alguns pacientes carregam mutações genéticas (diferente da proteína CCR5), que fazem com que o vírus não se desenvolva mesmo sem as medicações antirretrovirais. Esse estudo foi realizado com 14 pacientes franceses, e todos começaram o tratamento da doença assim que descobriram que eram portadores do HIV. Aos poucos eles pararam com a medicação, e mesmo que ainda possuam o vírus em seu organismo, não desenvolvem a doença.
Conhecido como "Paciente de Berlim", o americano Timothy Brown talvez seja o caso mais conhecido no mundo da medicina. O paciente, que era soropositivo, descobriu em 2007 que estava também com leucemia. Essa descoberta aconteceu quando Brown estava morando na Alemanha. Foi então que seus médicos resolveram fazer um transplante de medula, usando o material
Timothy Brown recebeu fez o transplante da medula, e começou um tratamento para eliminar de vez o vírus HIV. O resultado foi um sucesso, e o Paciente de Berlim não desenvolveu novamente o vírus, sendo curado também da leucemia que havia desenvolvido. Apesar disso, é necessário que ele ainda tome os medicamentos do coquetel antirretroviral como forma de precaução. Outros dois pacientes no ano de 2013 passaram pelo mesmo processo, porém por ser muito recente, os resultados não foram divulgados.
Outro caso muito conhecido é o do Bebê de Mississipi. Uma gestante, contaminada com a Aids, chegou à um hospital do estado do Mississipi (Estados Unidos) já em trabalho de parto. Durante os exames constataram que a mãe era portadora do vírus HIV e não havia feito o acompanhamento pré-natal. O pré-natal é importante em todas as gestações, porém quando é a gestante possui o vírus dessa doença, é necessário um acompanhamento minucioso, para que o bebê não nasça com o vírus ou desenvolva a doença. No caso dessa gestante não houve esse acompanhamento médico, e assim que fizeram o parto, o bebê foi levado para a pediatra Hanna Gay, da Universidade do Mississipi. Ela resolveu tratar o recém-nascido com doses altas de antiretrovirais, que foram mantidos durante os 18 primeiros meses de vida da criança. Após esse tempo, a mãe da criança não apareceu no hospital para buscar os medicamentos durante dez meses e quando voltou ao médico, foi constatado que o bebê não possuía mais o vírus HIV.
A comunidade médica e científica ainda diz que é muito cedo para comemorar quaisquer resultados, pois há muito o que ser desenvolvido para a cura definitiva dessa doença que já matou milhares de pessoas. O que podemos comemorar são as pesquisas cada vez mais avançadas e os tratamentos que possibilitam que os pacientes levem uma vida normal.
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